
O Diretor médico do Hospital Oeste, em Barreiras, na Bahia, onde está internado um menino de 2 anos com cerca de 50 agulhas espalhadas pelo corpo, disse que a criança provavelmente terá que conviver com os objetos no seu organismo, desde que eles não tragam inconvenientes ou danos para a sua saúde. Segundo o diretor Luiz Cesar Soltoski, uma possível retirada das estruturas metálicas pode causar danos ao corpo do menino. Uma das agulhas perfurou o pulmão da criança, que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
De acordo com Soltoski, a equipe médica acompanhará a localização das agulhas com exames de Raios X.

-Com certeza ele não ingeriu. Se tivesse ingerido, as agulhas estariam no trato gastro-intestinal- explicou.
Segundo o médico, não há previsão de alta e, no momento, o menino não corre risco de morrer por causa das agulhas. Soltoski disse que nunca viu caso parecido.
A Polícia Civil está investigando o caso, já ouviu parentes da criança, mas ainda não sabe como as agulhas foram parar dentro do corpo dela. A mãe do menino, a doméstica Maria Souza Santos, disse que deixa o filho com a avó para poder ir trabalhar. Maria, que é da cidade baiana de Ibotirama, não sabe como isso aconteceu.
O filho de Maria começou a passar mal na quarta-feira da semana passada. Um dia depois, segundo ela, uma radiografia feita no Hospital Regional do município mostrou 17 agulhas no corpo da criança. Mas no hospital de Barreiras
os médicos constataram que há cerca de 50 agulhas.
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